“Ao dizermos que a integração do computador aos programas de ensino é algo que “tem um forte componente cultural” estamos retomando a idéia de que os professores atualmente em exercício, que têm a missão de preparar o terreno para esta “nova cultura”, foram formados em uma cultura precedente, distanciados do manuseio da informática na vida cotidiana ou como recurso pedagógico, tecnologia essa que sequer existia nos moldes que hoje conhecemos. Conseqüentemente, é bastante comum que professores estabeleçam, implícita ou explicitamente, relações conflituosas com a informática, manifestando fobias de toda sorte, preconceitos, receios, insegurança, limitação de visão, etc. (...) (Lacerda, 2001, p.39-40).
REFLEXÃO SOBRE A FRASE
A reação dos profissionais da educação quanto à utilização da informática na prática educativa, pode ser variada, desde o otimismo até a preocupação e mesmo resistência.
A percepção que temos em relação à incorporação e utilização das novas tecnologias no processo educativo é de que devemos nos posicionar criticamente frente a esse novo paradigma que vem se estabelecendo na área da educação. Entendemos que muitos educadores têm receios de não saber lidar com o computador, outros colocam vários empecilhos para não utilizá-lo em suas aulas, e existem aqueles que apesar de usá-lo ainda desconhece a capacidade e possibilidades desse recurso como forma de enriquecer e diversificar suas aulas.
Sabemos que as novas tecnologias já fazem parte da vida dos nossos alunos e que muitos deles têm mais facilidade com a informática do que os adultos, pois eles nasceram na “Era da tecnologia”. Portanto, o impacto ocasionado pela tecnologia e à necessidade de uma adaptação as novas mudanças na sociedade passa a pressionar a escola, mais precisamente, o professor a aprender a utilizar o computador e a internet em suas aulas de forma dinâmica e consciente. Deste modo, as novas tecnologias passam a ser um desafio para a escola e que exige do professor uma preparação e atualização constante com o intuito de fornecer ferramentas para ajudar o aluno a produzir seu conhecimento. Para isso é necessário não apenas investir em cursos de capacitação em informática, mas principalmente, formar os professores para que saibam utilizar pedagogicamente essa tecnologia.
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